Junior Escafura e Nilce Fran são crias da PortelaDivulgação
Rio - Criado no chão da quadra da Portela desde criança, Junior Escafura, novo presidente eleito da Águia de Oswaldo Cruz e Madureira para os próximos três anos, promete uma gestão pautada pelo profissionalismo e união.
Escafura foi eleito no último domingo (25) pela chapa Portela Raiz, que ou a ter Nilce Fran como a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente. Já a ex-porta-bandeira Vilma Nascimento assume o posto de presidente de honra da escola.
Nesta segunda-feira (26), entre uma reunião e outra, o novo dirigente conversou com O DIA sobre os próximos os à frente da azul e branco. Ele garantiu estar pronto para levar a Portela de volta ao mais alto patamar do Carnaval do Rio. "Estou pronto para servir à Portela, unir a nossa escola para que, juntos, possamos fazer um grande Carnaval."
Questionado se o carnavalesco Paulo Barros teria chances de o desfile da azul e branco, Junior Escafura preferiu não se comprometer. "Ainda precisamos definir enredo e equipe, essas são as prioridades para o início desta gestão. Vamos conversar com o André Rodrigues, que já foi anunciado anteriormente como carnavalesco para 2026. Vamos conversar com cada um para, assim, anunciar o nosso time formado para o Carnaval 2026", afirmou.
A chapa vencedora derrotou a Supera Portela, formada pelo advogado Leovegildo Pinto e o empresário André Martinelli, por 350 votos a 301. Cerca de 800 sócios estavam aptos a votar, o maior número já registrado em uma eleição da escola. Questionado sobre o andamento da votação, o novo presidente destacou o caráter democrático do processo. "Foi uma verdadeira aula de democracia nessa eleição. Número expressivo de votantes, clima de paz, amor e união. É assim que tem que ser", declarou.
Nos bastidores, no entanto, a disputa antes da eleição esquentou com trocas de ofensas nas redes sociais entre apoiadores das chapas Portela Raiz e Supera Portela.
Nesta segunda-feira (26), entre uma reunião e outra, o novo dirigente conversou com O DIA sobre os próximos os à frente da azul e branco. Ele garantiu estar pronto para levar a Portela de volta ao mais alto patamar do Carnaval do Rio. "Estou pronto para servir à Portela, unir a nossa escola para que, juntos, possamos fazer um grande Carnaval."
Questionado se o carnavalesco Paulo Barros teria chances de o desfile da azul e branco, Junior Escafura preferiu não se comprometer. "Ainda precisamos definir enredo e equipe, essas são as prioridades para o início desta gestão. Vamos conversar com o André Rodrigues, que já foi anunciado anteriormente como carnavalesco para 2026. Vamos conversar com cada um para, assim, anunciar o nosso time formado para o Carnaval 2026", afirmou.
A chapa vencedora derrotou a Supera Portela, formada pelo advogado Leovegildo Pinto e o empresário André Martinelli, por 350 votos a 301. Cerca de 800 sócios estavam aptos a votar, o maior número já registrado em uma eleição da escola. Questionado sobre o andamento da votação, o novo presidente destacou o caráter democrático do processo. "Foi uma verdadeira aula de democracia nessa eleição. Número expressivo de votantes, clima de paz, amor e união. É assim que tem que ser", declarou.
Nos bastidores, no entanto, a disputa antes da eleição esquentou com trocas de ofensas nas redes sociais entre apoiadores das chapas Portela Raiz e Supera Portela.
Escafura é neto do bicheiro José Caruzzo Escafura, o Piruinha, que morreu em janeiro deste ano. Na última eleição, ele contou com o apoio de nomes importantes da escola, como os baluartes Jeronymo Patrocínio e Waldomiro Meirelles, o Mirinho, além de Jane Carla, presidente da ala das baianas, e do engenheiro e escritor Carlos Monte, benemérito da escola e pai da cantora Marisa Monte.
Nomes de grandes mulheres se juntam a Escafura
Considerada uma das maiores istas da história do Carnaval, a nova vice-presidente Nilce Fran também comemorou o resultado. Ela entrou para a história da Portela como a primeira mulher a ocupar o cargo de vice-presidente.
A eterna porta-bandeira portelense Vilma Nascimento, conhecida como o Cisne da arela, também celebrou a nova fase da escola. A seis dias de completar 87 anos, ela falou ao DIA com emoção sobre o reconhecimento ao assumir o posto de presidente de honra. "Recebo esse título como reconhecimento de tudo que já contribuí para a Portela, assim como merecimento e reparação", afirmou.
Vilma relembrou momentos marcantes de sua trajetória na escola, como a escolha do terreno onde hoje está localizada a quadra da Portela. "Eu e meu marido fomos responsáveis por escolher o terreno onde hoje é nossa quadra", contou. Emocionada, ela recordou um gesto de sacrifício em nome da escola. "Depois da quadra pronta, a escola entrou numa dívida imensa e ia perder a quadra. Para que isso não acontecesse, penhorei minha casa para não perdermos a quadra. Maior prova de amor, não há."
A presidente de honra também falou de forma apaixonada sobre a escola que ajudou a construir. "Minha bandeira não é apenas um pedaço de tecido, é um manto sagrado cheio de responsabilidade, amor, verdade e dedicação. Sempre vivi para a Portela e não da Portela."
Vilma relembrou momentos marcantes de sua trajetória na escola, como a escolha do terreno onde hoje está localizada a quadra da Portela. "Eu e meu marido fomos responsáveis por escolher o terreno onde hoje é nossa quadra", contou. Emocionada, ela recordou um gesto de sacrifício em nome da escola. "Depois da quadra pronta, a escola entrou numa dívida imensa e ia perder a quadra. Para que isso não acontecesse, penhorei minha casa para não perdermos a quadra. Maior prova de amor, não há."
A presidente de honra também falou de forma apaixonada sobre a escola que ajudou a construir. "Minha bandeira não é apenas um pedaço de tecido, é um manto sagrado cheio de responsabilidade, amor, verdade e dedicação. Sempre vivi para a Portela e não da Portela."
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