Squel, porta-bandeira da PortelaLeonardo Queiroz / Divulgação
Nos encontros, Squel vai dividir com as participantes sua experiência de mais de 30 anos de Sapucaí. Serão apresentados conhecimentos teóricos sobre a origem e história do Carnaval e da representatividade da porta-bandeira, práticas da dança em casal, a gestualidade, utilização de adereços e indumentárias, além do comportamento em quadra e na avenida. Em cada encontro, Squel estará acompanhada do mestre-sala Vinicius Jesus.
A oficina é voltada para mulheres a partir dos 14 anos, em especial jovens negras, sejam elas cis ou trans, pessoas com deficiência, moradoras de periferias, comunidades ou em vulnerabilidade social. O único pré-requisito é ter alguma experiência com dança. Cada local terá duas turmas, de manhã e à tarde, com 30 vagas em cada. As inscrições podem ser feitas pelo link.
"É uma função de enorme responsabilidade. O casal de porta-bandeira e mestre sala é anfitrião da escola de samba e da comunidade. Somos muito ativos, sempre transitando no coletivo e no cotidiano das pessoas. Temos uma importância que não é apenas artística, mas também social", analisa Squel, que em breve ganhará um documentário sobre sua trajetória, com direção de Celina Torrealba.
O projeto foi um dos contemplados do programa Transpetro em Movimento.
14 de junho – Tijuca (Centro Coreográfico da Cidade do Rio)
21 de junho – Maricá (Casa de Cultura de Maricá)
28 de junho – Niterói (Quadra da Unidos de Cubango)
5 de julho – São Gonçalo (Clube da Terceira Idade – Amor e Fraternidade)
19 de julho – Belford Roxo (Instituto Cidadania Plena)
26 de julho – Gamboa (Museu da História e da Cultura afro-brasileira)
2 de agosto – Itaboraí (CIEP Manilha)
9 de agosto – Madureira (Quadra da Portela)
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.