Rio - É oficial! Virginia Fonseca, 26 anos, é a nova rainha de bateria da Grande Rio, sucessora de Paolla Oliveira, e anunciou a novidade em suas redes sociais nesta quinta-feira (22), em uma publicação nas redes sociais que dividiu opiniões. Enquanto fãs da influenciadora e amigos famosos curtiram, a maioria dos torcedores da escola desaprovou.
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"Alô, Comunidade de Caxias! Muita honra de chegar aqui e estar com vocês na GRANDE RIO. Que seja o início de uma história linda. O nosso Carnaval já começou! Toda honra e glória a Deus, 2025 É NOSSO e 2026 também", escreveu ela na legenda.
A influenciadora vai desfilar na Sapucaí pela primeira vez já com um dos cargos mais disputados no Carnaval do Rio. Ela já fez um ensaio na arela do samba ao lado de outros integrantes da escola.
"Vai arrasar, você é sempre dedicada aos seus projetos. Que Deus lhe cubra de paz e alegria. Vou estar torcendo, te amo.", escreveu Nicole Bahls. "Samba na cara das invejosas", disse uma seguidora.
"Está certíssima em aproveitar todas as oportunidades. Deixa o povo falar", comentou Solange Gomes. "Pra cima, lindona. Parabéns", disse Gabi Martins.
Por outro lado, uma parte de torcedores da escola encheram o perfil de críticas pela escolha, já que Virginia nunca teve vínculo com a escola e nem com o Carnaval carioca. "Já vão entrar na Sapucaí com pontos negativos. Que tiro no pé", reagiu um internauta.
"A posse da Virgínia como rainha de bateria da Grande Rio é, no mínimo, um tapa na cara do mundo do samba e de quem vive e constrói essa cultura há décadas. O samba é resistência, é história, é raiz! Ver uma escola do porte da Grande Rio, que sempre carregou a força e a representatividade de Duque de Caxias, abrir mão disso em nome de mídia e influência é triste e revoltante.", opinou uma fã de Carnaval.
Outro seguidor deu sua opinião sobre a escolha e teve mais de 800 curtidas até o momento: "Nada contra a Virgínia como pessoa, mas tudo contra o símbolo que isso representa. O posto de Rainha de Bateria sempre foi mais do que beleza e fama: é sobre representatividade, entrega, história e pertencimento. Enquanto muitas meninas da comunidade ensaiam o ano inteiro, vivem a escola nos bastidores, ajudam a carregar a bandeira nos momentos bons e ruins, é triste ver que a visibilidade do posto mais simbólico da bateria vai para alguém de fora, que não tem ligação com a essência da agremiação", disse.
O internauta ainda comentou que a Beija-Flor de Nilópolis deve ser exaltada porque tem uma rainha como a Lorena Raissa, criada na quadra, com raiz no samba e respeito no olhar de cada ritmista.
"A Mangueira, com a musa Evelyn Bastos, cria do Morro da Mangueira, que honra o verde e rosa com alma. A Portela, que dá espaço real pra comunidade subir no palco da Sapucaí com orgulho. E o Paraíso do Tuiuti, que também sempre valorizou o povo do morro, que carrega a cultura no peito e no tambor. Rainha de Bateria não é vitrine de Instagram, é tradição viva. E quando esse posto vira moeda de troca por engajamento ou marketing, a gente perde um pedaço da alma do Carnaval. Samba é resistência. E quem é de dentro, sente", concluiu.
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