Ralo oculto pode ser uma solução elegante e prática para grandes formatos de porcelanatoDivulgação/Julia Herman
Ralo oculto é tendência na decoração
Especialista afirma que recurso deixa o banheiro mais elegante
É fato: o ralo de casa só é percebido quando dá algum problema. Mas, é preciso entender que ele é relevante para garantir o escoamento eficiente da água e preservar a durabilidade do piso nos banheiros. E se você está pensando naquele formato redondo com a grelha aparente, saiba que, com a evolução da arquitetura, esse modelo ficou no ado. A tendência agora é apostar no ralo oculto, recomenda a arquiteta Isabella Nalon. Segundo ela, esses sistemas do tipo linear e square garantem a camuflagem pelo próprio revestimento. "O 'pulo' do gato está em não interferir no visual do piso. Por meio do recorte, sabemos que ali existe um ralo, mas de uma forma muito sutil e contundente", explica Isabella.
De acordo com a especialista, o ralo oculto é indicado em projetos que utilizam peças grandes de porcelanato ou cerâmica. "É uma solução elegante e muito prática, pois permite manter a unidade visual, simplificando a saída da água. Com ele, não precisamos de ações mais complexas", observa Isabella.
Ela faz um comparativo com o ralo tradicional: geralmente nas dimensões de 10 x 10 centímetros ou 15 x 15 cm, na versão quadrada, e de 9,7 cm ou 15 cm de diâmetro para os redondos, é preciso cortar a peça em formato diamante, dividindo-a em três ou quatro partes, para garantir o escoamento. “Já com o ralo linear, com medidas a partir de 60 cm, chegando a 1,20 m, além da possibilidade de ser encomendado sob medida, a peça pode ser instalada sem recortes, valorizando o acabamento”, ressalta a arquiteta.
Para uma boa manutenção do ralo oculto, Isabella lembra que, no banheiro, convivemos com cabelos, outras sujeiras e pequenos resíduos que caem no chão. "No ralo comum enxergamos os cabelos que ficam retidos na grelha, sendo que o mesmo não acontece com o oculto", alerta. Por isso, é importante estabelecer uma rotina semanal de abrir para retirar aquilo que está contido no seu interior. "Esse senso de despreocupação é danoso, pois o acúmulo gerará, invariavelmente, o entupimento que não tem jeito: é incômodo", diz a profissional.
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