Time do Fluminense foi melhor que o Juventude, mas não soube traduzir isso em golsLucas Merçon / Fluminense

O técnico Renato Gaúcho avaliou que o Fluminense merecia vencer o Juventude, mas itiu que falta poder de decisão ao time, após o 1 a 1 no domingo (18), pelo Brasileirão. Esse é um problema que não é de hoje no elenco tricolor, muito dependente dos gols de Germán Cano e também das assistências de Jhon Arias, e que a diretoria tentará resolver com contratações no meio do ano.
"Troco bastante conversa com o presidente (Mário Bittencourt) e com o Paulo (Angioni, diretor de futebol). Se puderem me dar mais dois ou três jogadores... Tem que ser pontual, que cheguem para ajudar a decidir, principalmente na tomada de decisão", afirmou Renato.
Enquanto o atacante argentino resolvia os jogos em 2022 e 2023 com muitos gols (44 e 40, respectivamente), que o fizeram ser o artilheiro do Brasil nas duas temporadas, a falta de outros jogadores artilheiros não foi tão sentida. Mas desde 2023, quando ele teve problemas físicos e só fez sete gols, o ataque ou a sofrer demais para balançar redes.
Mesmo com esse problema, as contratações para a atual temporada seguiram sem o perfil goleador. Tanto que o argentino tem mais que o dobro de gols (14) do que Canobbio, com seis. O uruguaio marcou apenas uma vez nos últimos 15 jogos e mesmo assim ainda é o vice-artilheiro do elenco.
Cano até voltou a balançar redes, mas não apresenta o mesmo desempenho de dois anos atrás. Para piorar, sofreu com nova lesão e desde então ninguém assumiu sua responsabilidade, já que o substituto Everaldo tem deixado a desejar. Até Renato Augusto foi testado como falso 9, e não funcionou.
Arias segue como o grande garçom do time em papel quase solitário. Mas quando não está num dia inspirado, como foi contra o Juventude, as jogadas decisivas ficam mais difíceis. Ganso seria um outro nome para essa questão, mas ainda busca o melhor ritmo após ficar quase quatro meses sem jogar, enquanto os volante não têm essa característica de e.