Encontro reuniu representantes do Quilombo da Baía Formosa Ascom
A área, com mais de 800 mil metros quadrados, será organizada de forma semelhante a um loteamento, permitindo que as famílias originárias retornem ao núcleo familiar. Para isso, será necessário implantar infraestrutura básica, como ruas, iluminação pública, praças e outros equipamentos urbanos, respeitando o ordenamento territorial e a ocupação adequada do espaço.
De acordo com o prefeito Alexandre Martins, a reunião tratou de detalhes como o traçado das ruas e o tamanho dos lotes, com o objetivo de garantir que, no futuro, a infraestrutura local — incluindo o zoneamento — não seja comprometida. O prefeito destacou ainda a importância de planejar o espaço onde serão construídos os equipamentos públicos da Prefeitura.
O quilombola, Ricardo Bem-Querer, destacou que a reunião foi uma grande oportunidade para alinhar o desenvolvimento da área quilombola, agora oficialmente denominada “Famílias Originárias”.
A presidente eleita pela comunidade, Lucinéia Francisco, também celebrou o encontro com o prefeito como um avanço significativo: "Tivemos um grande progresso no desenvolvimento do nosso quilombo, especialmente no núcleo originário, no que diz respeito à organização da ocupação. Agradeço ao prefeito Alexandre Martins pela atenção que tem dedicado ao nosso quilombo da Baía Formosa. Obrigada, prefeito."
Lucinéia acrescentou que, assim que a primeira rua for aberta no local, será construída a sede do Centro de Tradições Quilombolas (CTQ), uma obra que, segundo ela, é um compromisso assumido pelo ART com a comunidade.
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