A prefeita de Araruama, Daniela Soares, comemora o aumento expressivo das vendas na Araruama LiteráriaAscom
Segundo os empresários do setor, o grande impulsionador desse crescimento foi o voucher de R$ 100,00 oferecido pela Prefeitura aos alunos da rede municipal de ensino, permitindo que eles adquirissem livros durante o evento. Essa iniciativa foi fundamental para estimular o consumo, refletindo um aumento de 900% nas vendas em relação ao ano anterior. “Esse aumento expressivo, sem dúvida, é resultado direto do voucher concedido pela Prefeitura aos alunos para a compra de livros durante o evento”, reconhece Sérgio Ronaldo Santos Silva, das Livrarias Castro Alves e Dante.
A prefeita de Araruama, Daniela Soares, comemora o aumento expressivo das vendas na Araruama Literária.
"O voucher de R$ 100 oferecido aos nossos alunos não foi apenas um incentivo à leitura — foi um investimento no futuro da nossa cidade. Saber que o faturamento das livrarias foi dez vezes maior que no ano ado mostra que quando o poder público acredita na educação, toda a cadeia cultural se fortalece. A Araruama Literária 2025 já é um marco, e estamos apenas começando”, ressalta a prefeita.
Para atender à demanda, as duas livrarias ampliaram em 150% o quadro de profissionais para trabalhar na feira e investiram quase 200% a mais no evento. De sexta a domingo, sem contar as vendas desta segunda-feira, foram vendidos aproximadamente 3.500 livros, com destaque para o título “Bobbie Goods”, o favorito entre as crianças.
Dentro da Tenda Livraria, as editoras DCL, Vale das Letras e Ciranda Cultural, que apresentaram basicamente publicações para o público infantil, também se beneficiaram do incentivo governamental para que os alunos da rede municipal de ensino pudessem escolher e comprar livros no evento. Jakeson Feijó, coordenador dos stands destas editoras no evento, calcula em mais de 60% as vendas realizadas com o incentivo concedido pela Prefeitura.
Ele estima que pelo menos 30 mil pessoas sejam atendidas nestes 4 dias do evento pelas 40 pessoas que trabalham nos stands destas editoras, 20 em cada turno. O recordista de vendas nestes stands, segundo Feijó, foi o livro Enaldinho. Esgotado segundo ele.

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