O PM Vinicius Rodrigues Pacheco, conhecido como Lico, é acusado de matar pintor a tiros em bar na BaixadaReprodução
Disque Denúncia pede informações que levem a PM que matou pintor na Baixada
Segundo testemunhas, crime ocorreu cerca de dois meses após um desentendimento entre autor e vítima
Rio – O Disque Denúncia divulgou, nesta terça-feira (13), um cartaz por informações que levem à localização do cabo da Polícia Militar Vinicius Rodrigues Pacheco, conhecido como Lico. Ele é acusado de matar o pintor Jorge Mauro Ruas de Paiva, 51, em um bar de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na madrugada do último sábado (10).
De acordo com investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), o crime ocorreu cerca de dois meses após um desentendimento entre autor e vítima. Na ocasião, segundo testemunhas, Jorge discutiu com uma pessoa, e o PM, que atua no 41º BPM (Colégio), teria interferido a favor dessa outra pessoa e ameaçado o pintor.
“Desta vez, Vinicius estava no pagode e, aparentando estar embriagado, efetuou disparos para o alto, ocasião em que algumas pessoas o repreenderam. Mas Jorge não foi uma delas. Algum tempo depois, Vinicius foi na direção de Jorge e efetuou os disparos sem nada falar”, acrescentou o delegado André Cavalcante, titular da DHBF.
O crime aconteceu na esquina das ruas Santa Eugênia e Manoel Henrique, no bairro Comendador Soares, por volta das 2h. O caso foi flagrado por imagens de uma câmera de segurança do local, que mostram o agente, de camisa regata, bermuda e chinelo, andando na direção da vítima com uma arma em uma mão e um copo de bebida na outra. O pintor foi morto à queima-roupa, com pelo menos três disparos, no momento em que acontecia um pagode no estabelecimento.
Após a DHBF solicitar a prisão de Vinicius Pacheco ainda na noite desta segunda-feira (12), a 4ª Vara Criminal da Comarca de Nova Iguaçu expediu mandado de prisão temporária, pelo crime de homicídio qualificado.
Com anonimato garantido, o Disque Denúncia recebe informações pelos seguintes canais: central de atendimento (21 2253-1177 ou 0300-253-1177); WhatsApp Anonimizado (21 2253-1177), uma técnica de processamento de dados que omite a identificação do denunciante; e o aplicativo Disque Denúncia RJ.
Por nota, a PM informou que um processo apuratório foi instaurado e que está colaborando com as investigações junto à Polícia Civil. Além disso, a corporação reforçou que “não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos”.
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