Prática do cicloturismo cresce e vem ganhando cada vez mais adeptos em Nova Iguaçu, na Baixada FluminenseDivulgação
O projeto consiste na elaboração de percursos que levam o cicloturista a cenários que remetem à história da cidade e por unidades de conservação onde é possível avistar belas paisagens naturais.
“O cicloturismo vem ganhando cada vez mais adeptos em Nova Iguaçu. São pessoas que desejam unir a prática de uma atividade física à oportunidade de explorar, de forma sustentável, lugares incríveis da nossa cidade”, contou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Mário Lopes.

O primeiro dos oito percursos existentes é o Circuito Barão de Guandu. Apelidado de Circuito Histórico, ele a por importantes pontos turísticos que fazem parte do Parque Histórico e Arqueológico de Iguassú Velha, na antiga Vila de Iguassú, considerada o berço da Baixada Fluminense. Lá também está sendo erguido o Museu de Arqueologia e Etnologia de Nova Iguaçu (MAE/NI), o terceiro deste tipo em todo o Brasil. Os outros dois ficam em São Paulo e no Paraná.
“Este circuito é como uma viagem no tempo, uma verdadeira aula de história. Ele leva o cicloturista a pontos turísticos importantíssimos, como a Fazenda São Bernardino, a Torre Sineira da Igreja da Matriz, o Cemitério da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e dos Homens Pretos, o Cemitério da antiga Vila de Iguassú, o Porto Iguassú e o sítio arqueológico da antiga Câmara e Cadeia da província do Rio de Janeiro nos idos de 1830, a maior da época, de onde já foram retirados mais de 200 mil fragmentos que serão expostos no MAE”, disse o secretário municipal de Cultura, Marcus Monteiro.
Depois de Barão de Guandu, foram inaugurados os circuitos Estrada de Ferro, Associação dos Taifeiros da Armada (ATA), Tinguá, Cruz das Almas, Vulcão, Jaceruba e Henrique Avancini. Juntos, eles somam mais de 200 quilômetros de extensão, grande parte deles ando por áreas verdes da cidade. Além do contexto histórico, estes circuitos remetem também à questão ambiental, pois atraem os visitantes para dentro das unidades de conservação.
“Os circuitos percorrem importantes unidades como Tinguá, Jaceruba e Rio d’Ouro, localizadas no entorno da Reserva Biológica do Tinguá, além do Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu e áreas rurais que incentivam a comercialização da produção local. Por isso, é fundamental que os turistas tenham consciência da importância de preservar esses espaços. O cicloturismo, nesse contexto, surge como uma modalidade que promove o turismo sustentável”, explicou Edgar Martins, secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente.
As oito rotas do Circuito do Cicloturismo já em funcionamento podem ser consultadas em www.novaiguacu.rj.gov.br/semdettur/cicloturismo. Já o Circuito Campo Alegre e o Circuito Cachoeira do Mendanha, situado no Parque Natural Municipal de Nova Iguaçu, estão em fase de planejamento pela Prefeitura.
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