Fernando Diniz é o técnico do VascoMatheus Lima / Vasco
Diniz não concorda com provocação de Rayan no clássico: 'Vou falar com ele'
Treinador também relatou uma falha na comunicação e disse que Hugo Moura não deveria ter sido substituído
Rio Fernando Diniz não concordou com a provocação de Rayan para a torcida tricolor durante a derrota do Vasco para o Fluminense por 2 a 1, neste sábado (24), pelo Brasileirão. Logo após o gol de João Victor, que abriu o placar no Maracanã, o atacante fez um gesto de "C" com a mão em referência ao fato do rival já ter disputado a terceira divisão.
"Não sabia e não concordo. Acho que isso é um tipo de gesto que cabe ao torcedor. O torcedor fazer isso tudo bem. A gente, que está no meio do futebol, não deve fazer. O Rayan é um jovem, não tem por que esse tipo de coisa. Eu discordo e vou falar com ele que não tem necessidade desse tipo de coisa. Temos que jogar, respeitar nosso adversário e fazer o melhor possível dentro de campo. Esse tipo de provocação para a torcida é extremamente saudável, mas não é nosso papel", disse o treinador.
O treinador também revelou que houve uma confusão na saída de Hugo Moura. O volante deixou o campo aos 38 minutos do segundo tempo para a entrada de Paulinho. De acordo com Fernando Diniz, outro jogador deveria ter sido substituído.
"Na verdade, o Paulinho era para ter entrado no lugar do Nuno Moreira ali. Ele falou o nome e, segundo ele, o quarto árbitro entendeu errado. A gente ia fechar um pouco mais o meio, iria ajudar um pouco mais no lado forte do Fluminense, que é o direito, e com o liberdade para dar volume no jogo", explicou o técnico.
"Aí, o Tchê Tchê pediu para sair, estava cansado. A gente colocou o Sforza porque já tinha saído Hugo Moura, que não era para ter saído", completou.
O treinador também foi questionado sobre o posicionamento de Vegetti no lance do gol contra. Depois de um cruzamento de Guga, Lima cabeceou e Léo Jardim espalmou. A bola, no entanto, bateu no centroavante, que estava na pequena á´rea.
"O gol foi uma coisa que treinamos muito, e o Vasco sofreu um parecido no Campeonato Carioca. Começou em uma jogada de bola parada, no arremesso lateral. O Fluminense tem o hábito de jogar as bolas na área ou colocar no cantinho para colocar na área. No impulso de querer ajudar, ele foi para a área. Mas na hora de defender, ele volta para defender fora da área, que é a posição dele", afirmou Diniz.
"Como o Arias saiu no meio de três, quatro jogadores, o time ficou meio desguarnecido, e ele teve a intenção e o instinto positivo de tentar preencher a área para não tomarmos o gol. Não podemos culpar o Vegetti por estar ali. Muito pelo contrário. Ele estava ali solidariamente para tentar ajudar", finalizou.
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