Além de marcar o gol decisivo, o camisa 99 foi o responsável por fazer o time respirar em campo. Com Jair expulso aos 23 minutos do primeiro tempo, o Alvinegro precisou se superar para sair vitorioso, assim como na final histórica da Libertadores em Buenos Aires, no ano ado. E foi ele a principal válvula de escape, seja em contra-ataques ou em bolas longas.
Tudo sob olhares de Carlo Ancelotti, novo técnico da seleção brasileira. Apesar da não convocação do italiano, Igor Jesus mostrou estar concentrado no clube carioca.
"Queria parabenizar toda a equipe pelo desempenho, pela dedicação que tivemos durante os 90 minutos. Em relação ao Ancelotti, procuro fazer meu trabalho no Botafogo. Ser convocado é consequência. Estou focado no Botafogo, quero fazer o meu melhor aqui", disse o atacante após o confronto.
Ele foi o líder do time em finalizações (4), ações na área rival (6), ações com bola (62), dribles certos (5) e duelos ganhos (15). Os números são do site 'OptaJoao'.
Escrita com Renato Paiva
Desde que o técnico português assumiu o comando do Glorioso, Igor Jesus marcou ou deu assistência em todos os jogos disputados no Nilton Santos. Contra a Universidad de Chile, além do gol, deu e para Artur balançar a rede. O árbitro, porém, pegou toque de mão no início da jogada e anulou o lance.
Investimento zero
O camisa 99 chegou ao Botafogo na segunda janela de transferências do ano ado, a custo zero. No total, soma 15 gols e seis assistências em 54 jogos pelo Alvinegro - fora participações em ações decisivas no ataque. Ele tomou conta do setor e virou um dos grandes personagens da equipe, sendo essencial nas conquistas do Brasileiro e da Libertadores.
Foi, inclusive, convocado para representar a seleção brasileira nos jogos contra Chile, Peru, Venezuela e Uruguai, sob comando de Dorival Júnior. No período, teve atuações elogiadas, marcou uma vez e deu e para Luiz Henrique balançar a rede.
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