Renato Paiva ficou satisfeito com a atuação do Botafogo nesta quarta-feira (30)Vítor Silva / Botafogo

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Rio - Técnico do Botafogo, Renato Paiva analisou a atuação da equipe na goleada por 4 a 0 sobre o Capital-DF, nesta quarta-feira (30), pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. O comandante destacou a forma com que o time misto do Glorioso encarou a partida no Nilton Santos.
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"Feliz pelo resultado. Preciso elogiar a forma com que a equipe entrou no jogo, forte, sem dar chances ao adversário. Não é fácil. Sei que os torcedores ficam impacientes, às vezes eu também, mas estávamos jogando contra uma linha de cinco. O corredor central estava muito ocupado. Foi difícil romper os blocos com alguns jogadores sem ritmo de jogo", disse o português em entrevista coletiva.
"Houve discernimento, paciência e capacidade para circular a bola e movimentar. Depois do gol, baixamos um pouco. Corrigimos no intervalo e melhoramos no segundo tempo. A avaliação é positiva, o resultado é muito bom e nos permite uma grande vantagem para avançar de fase. Gostei da seriedade e da resposta dos jogadores que tem atuado menos", ponderou. 
Mesmo com a larga vantagem, Renato Paiva fez questão de reforçar que a equipe entrará em campo no Mané Garrincha, dia 22 de maio, às 21h30 (de Brasília), para vencer: "O resultado nos dá a capacidade de olhar para o segundo jogo de forma estratégica. Não vamos lá para perder por três ou por dois, e sim para ganhar".
O técnico também comentou as situações de Barboza e Savarino, que deixaram o gramado antes do esperado. "Precisamos esperar os exames para ter algo concreto em relação a eles. Barboza pediu as muletas, está com dor no pé. O Savarino foi um desconforto muscular. Está tudo muito fresco, não consigo falar mais do que isso", declarou. 
Agora, o Botafogo vira a chave para o Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso será contra o Bahia, sábado (3), às 21h (de Brasília), na Arena Fonte Nova, pela sétima rodada. 

Confira outras respostas de Renato Paiva

. Rwan Cruz: "Veio de um campeonato muito diferente do Brasil. Começou aqui, mas saiu e teve números impressionantes na Bulgária. Nós não queremos precipitar nada. Quis respeitar a adaptação dele. Hoje era um momento importante para que não sentisse tanta pressão".
. Jeffinho: "É aquele jogador fora da caixa. Tecnicamente é muito bom driblador. Às vezes não consegue entender que, depois de driblar um ou dois, não precisa driblar três ou quatro. Precisa melhorar a tomada de decisão, mas é um garoto muito especial para nós. Tem características cada vez menos vistas no futebol. Precisamos potencializá-lo dentro do coletivo".
. Adaptação ao estilo de jogo: "Pouco a pouco, sim. Não temos muito tempo de treino. Treinamos um pouquinho, depois já jogamos. Cada vez mais sinto os jogadores adaptados. Não vai ser tudo perfeito, mas as últimas exibições foram de alta qualidade. A exigência é seguir assim. Aos poucos as coisas vão se entrelaçando. O objetivo é sempre ganhar e jogar melhor. Trabalhamos para isso". 
. Reencontro com o Bahia: "O Bahia é parte da minha história, é o clube que abriu as portas para que eu trabalhasse no Brasil. Muito orgulho pelo trabalho que fiz lá. Adorei Salvador. A história podia ser diferente, mas não foi".