Lázaro Barbosa é procurado há 17 dias pela polícia Reprodução
Polícia prende dois homens suspeitos de ajudar na fuga de Lázaro Barbosa
Lázaro está foragido há 17 dias, após matar uma família inteira e cometer outros crimes
Rio - Nesta quinta-feira, a polícia prendeu dois homens suspeitos de terem ajudado o serial killer Lázaro Barbosa de Souza a fugir. Ele está foragido há 17 dias, em Goiás, após matar uma família inteira e cometer outros crimes no Distrito Fedearal. O secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda reforçou o perfil de "psicopata" traçado para Lázaro e citou a possibilidade de que os outros dois homens também sejam. Na megaoperação, a polícia também apreendeu duas armas e munição, inclusive uma garrucha que o serial killer teria furtado em Cocalzinho.
"Na nossa cabeça, não era possível um sujeito desse ter essa habilidade toda sem ter apoio. A gente vinha desconfiando disso desde o início: que ele tinha apoio para fugir. Ontem nós já iniciamos algumas prisões. E hoje nós prendemos já duas pessoas que estavam auxiliando ele. Dois psicopatas provavelmente. Porque para ajudar psicopata tem que ser psicopata. Estavam auxiliando ele nas fugas e, principalmente, a se esconder da ação policial", afirmou Miranda. "Quem facilita a vida de foragido comete crime", acrescentou.
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Segundo o Correio Braziliense, os homens foram identificados como sendo o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos, e o caseiro dele, Alain Reis de Santana, de 33. De acordo com a reportagem, Lázaro já teria trabalhado em uma fazenda de Elmi.
Antes de itir a colaboração com a fuga do suspeito, Elmi e Alain deram informações contraditórias a polícia e há, ainda, a possibilidade de mais pessoas estarem dando e ao fugitivo.
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"Nós verificamos se essa rede tem participação de outros crimes, se são cúmplices ou coautores. Eu acredito que são uma organização criminosa. Eles serão levados para a Central de Flagrantes de Águas Lindas após as diligências. (Eles) Vieram se contradizendo até que na última não tiveram como negar", contou Miranda.
"Vamos continuar virando as noites até prendê-lo", concluiu o secretário.
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