Bruno Krupp foi preso na sexta-feira (6) por tentativa de homicídioReprodução/Redes sociais
Publicado 07/06/2025 21:03
Rio - O homem brutalmente espancado na saída de um bar na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, detalhou o ataque ocorrido na madrugada do último dia 23. Segundo ele, o modelo Bruno Krupp, que já responde pelo atropelamento e morte de um adolescente em 2022, teria incentivado o grupo a matá-lo.
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O relato consta na denúncia do Ministério Público do Rio (MPRJ), aceita pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). Além de Krupp, também viraram réus por envolvimento na tentativa de homicídio Pedro Vasconcellos do Amaral Sodré de Mello, conhecido como Rebordão, Artur Veloso Araújo e Luma Melo Rajão. Rebordão já havia sido preso em 2024, apontado como chefe de uma quadrilha de tráfico internacional e interestadual de drogas.

Segundo a vítima, por volta das 4h, ele participava de uma festa em um bar na Avenida Borges de Medeiros quando ou por trás de um camarote e pediu licença. Nesse momento, foi abordado por Pedro Vasconcellos, que colocou a mão em seu peito e teria dito: "Você não tem dinheiro para ar do meu lado. Paguei R$ 17 mil por isso aqui". A vítima retrucou: "Mas o dinheiro é seu ou da sua mãe?" e seguiu para o outro lado do bar.

A partir daí, ele afirma ter se sentido vigiado e perseguido. Já no estacionamento, foi abordado por um grupo, entre eles Pedro e o modelo Bruno Krupp, e ou a ser agredido com chutes na cabeça. Caído no chão, ouviu frases ditas por Krupp e outros homens, como: "Mata ele!", "É os capetas!", "Mata o gorducho!", "Tem que matar!"

De acordo com a 15ª DP (Gávea), ao menos nove pessoas participaram do espancamento. Luma teria tido um papel decisivo no ataque, incentivando as agressões. Um vídeo obtido pela polícia mostra a vítima já desacordada recebendo 22 pisões no rosto, além de vários chutes na cabeça. O homem ficou inconsciente por cinco dias.

Bruno Krupp, Pedro Vasconcellos, Artur Veloso e Luma Melo foram presos nesta sexta-feira (6). Eles vão responder por tentativa de homicídio. As investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos.
A reportagem tenta contato com as defesas dos réus. O espaço está aberto para manifestação.
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