Publicado 27/05/2025 07:58
Rio - Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) prendeu em flagrante, nesta segunda-feira (26), o dono de um ferro-velho ligado ao tráfico de drogas, na comunidade da Vila Vintém, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. O estabelecimento era clandestino e no local foram apreendidos cerca de 100kg de materiais metálicos, com indícios de furto.
PublicidadeA ação foi realizada após informações do Setor de Inteligência apontarem o ferro-velho como um dos principais pontos de receptação de materiais furtados de concessionárias de serviço público. Segundo as investigações, o estabelecimento era utilizado por traficantes da região como ponto de despacho de material furtado e funcionava como um núcleo de sustentação financeira da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA).
Durante a operação, o ferro-velho estava em funcionamento e aberto, mas não tinha alvará de funcionamento e Cadastro de Estabelecimento de Reciclagem (CER), obrigatório para empresas do setor, conforme a legislação estadual vigente. Além disso, o estabelecimento tinha uma área destinada à queima de cobre, prática comum para ocultar logomarcas e símbolos que comprovam a propriedade de concessionárias de serviços públicos.
Entre o material apreendido, 45 kg eram de fios de cobre com características típicas da infraestrutura de distribuição de energia elétrica e 24 kg eram de fios de telefonia queimados. Havia ainda componentes metálicos e fios com características da rede ferroviária da SuperVia, também reconhecidos como pertencentes à concessionária, além de tubos de cobre sem documentação ou comprovação de origem lícita.
Desde setembro de 2024, a Polícia Civil já fiscalizou mais de 260 ferros-velhos, com cerca de 90 responsáveis pelos estabelecimentos presos. No mesmo período, mais de 250 toneladas de fios de cobre e materiais metálicos foram apreendidas pela DRF, que tem diversos inquéritos em andamento, investigando desde o furtador até as metalúrgicas. As diligências seguem para responsabilizar todos os envolvidos. As ações visam descapitalizar financeiramente os braços operacionais do tráfico, responsáveis por fomentar esse tipo de crime.
Durante a operação, o ferro-velho estava em funcionamento e aberto, mas não tinha alvará de funcionamento e Cadastro de Estabelecimento de Reciclagem (CER), obrigatório para empresas do setor, conforme a legislação estadual vigente. Além disso, o estabelecimento tinha uma área destinada à queima de cobre, prática comum para ocultar logomarcas e símbolos que comprovam a propriedade de concessionárias de serviços públicos.
Entre o material apreendido, 45 kg eram de fios de cobre com características típicas da infraestrutura de distribuição de energia elétrica e 24 kg eram de fios de telefonia queimados. Havia ainda componentes metálicos e fios com características da rede ferroviária da SuperVia, também reconhecidos como pertencentes à concessionária, além de tubos de cobre sem documentação ou comprovação de origem lícita.
Desde setembro de 2024, a Polícia Civil já fiscalizou mais de 260 ferros-velhos, com cerca de 90 responsáveis pelos estabelecimentos presos. No mesmo período, mais de 250 toneladas de fios de cobre e materiais metálicos foram apreendidas pela DRF, que tem diversos inquéritos em andamento, investigando desde o furtador até as metalúrgicas. As diligências seguem para responsabilizar todos os envolvidos. As ações visam descapitalizar financeiramente os braços operacionais do tráfico, responsáveis por fomentar esse tipo de crime.
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