GRES União da Ilha, que pode se tornar Patrimônio Histórico do RioÉrica Martin/Agência O Dia

Rio - A Câmara Municipal aprovou, em segunda discussão, o projeto de lei que tomba o Grêmio Recreativo União da Ilha como Patrimônio Histórico e Cultural do Rio de Janeiro. Agora, o PL segue para sanção, ou não, do prefeito Eduardo Paes.

A lei, de autoria da vereadora Vera Lins (Progressistas) aponta o valor histórico e sócio-cultural da agremiação. De acordo com a parlamentar, a finalidade é a de preservar a cultura do samba, da música e da história da cidade.
O presidente da agremiação, Ney Filardi, contou ao DIA que a expectativa é grande para a aprovação do projeto.

"A União da Ilha está muito feliz e agradece a autora do projeto, a Vereadora Vera Lins, e a todos os Vereadores, que votaram de maneira favorável! A expectativa agora é que seja sancionada pelo nosso grande amigo, o prefeito Eduardo Paes", expôs.
Fundada em 7 de março de 1953 pelos amigos Maurício Gazelle, Quincas e Orphylo que assistiam a apresentação de pequenas escolas de samba e blocos na Estrada da Cacuia, principal local de desfiles na época, e decidiram que o bairro deveria ter uma escola de samba que representasse toda a comunidade.

“Antigamente o Carnaval da região era comemorado e festejado com banhos de mar à fantasia e desfiles de ranchos carnavalescos como o Caprichosos da Ilha, Nova Embaixada, Recreio da Ilha e o Embaixadores da Folia, que faziam a alegria dos moradores”, explicou Vera.

O nome União da Ilha foi herdado do time de futebol dos fundadores, o União Futebol Clube, que tinha as cores azul, vermelho e branco em seu uniforme. A escola alterou seu nome para União da Ilha do Governador somente em 1960, quando foi aprovada para participar dos desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro, tornando-se um marco da história do samba carioca.