Polícia apura imagens de câmeras que mostram homem suspeito de matar PMs em Nova Iguaçu
Policiais militares Helder Augusto Gonçalves Silveira e Sérgio Magalhães Belchior foram assassinados na madrugada de quinta-feira, em Nova Iguaçu. Os agentes estavam de serviço quando foram mortos
Policia - Policiais Militares executados na Estrada D, na Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Na foto, viatura onde policiais foram baleados, a por pericia na DHBF, em Belfod Roxo, na Baixada Fluminense. - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Policia - Policiais Militares executados na Estrada D, na Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense. Na foto, viatura onde policiais foram baleados, a por pericia na DHBF, em Belfod Roxo, na Baixada Fluminense.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Os dois policiais militares foram mortos quando estavam de serviço em apoio na área do 20° BPM (Mesquita). De acordo com os agentes da DHBF, as armas dos agentes, um fuzil e uma pistola, foram levadas pelos executores. Segundo informações preliminares, os policiais estavam baseados em uma rua de o à Rodovia Presidente Dutra, a Via Dutra, no bairro Posse, e foram atacados sem motivo aparente.
O soldado Sérgio Magalhães Belchior e o cabo Helder Augusto Gonçalves Silveira chegaram a ser socorridos e levados para o Hospital Geral de Nova Iguaçu, mas não resistiram aos ferimentos. A viatura em que eles estavam ficou completamente destruída pelos disparos.
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Os PMs eram lotados no batalhão de Queimados, o 24º BPM, também na Baixada, e estavam cumprindo Regime Adicional de Serviço (RAS) no 20º BPM (Nova Iguaçu). O cabo Helder tinha 37 anos de idade e estava na corporação desde 2012. Ele deixa esposa e dois filhos. Já o soldado Belchior tinha 32 anos e estava na corporação desde 2019. Ele também deixa esposa e dois filhos. Os dois foram enterrados na tarde de quinta (18).
Em nota, a Polícia Militar ressaltou que lamenta as mortes do cabo e do soldado e informaram que a corporação apura as circunstâncias do crime.
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'Se entreguem e venham com as armas roubadas', afirmou secretário estadual da PM
Figueiredo reforçou que as polícias Civil e Militar então empenhadas para identificar os assassinos. Ele classificou como inaceitável o ataque criminoso.
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"Se entreguem e venham com as armas roubadas, nós iremos prendê-los. Toda a Polícia Militar estará empenhada atrás de vocês. Pedirei ao secretário de Polícia Civil, através da DH, todo empenho nas investigações. Às famílias, meus sinceros sentimentos. Não tenho palavras para expressar a perda. Não posso aceitar enterrar militares executados por criminoso", disse. (nota na integra no fim).
O Porta-voz da PM, major Ivan Blaz, disse que a morte dos agentes não vai ficar impune. Ele afirmou que o policiamento foi reforçado na região e que a PM e a Polícia Civil realizam diligências para achar os executores.
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De acordo com a Plataforma Fogo Cruzado, quase 90 agentes de segurança foram baleados no Rio em 2021. 71 deles eram PMs e 25 acabaram mortos.
Nota do coronel Rogério Figueiredo na integra
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Dou o recado a esses marginais: se entreguem e venham com as armas roubadas. Nós iremos prendê-los. Toda a Polícia Militar estará empenhada atrás de vocês.
Pedirei ao Secretario da Polícia Civil, através da DH, todo empenho nas investigações.
A família, meus sinceros sentimentos, não tenho palavras para expressar a perda, fica também minha indignação e sofrimento, não posso aceitar enterrar policiais militares executados por criminosos.
Aos Ministros do STF, peço que apoiem as Forças de Segurança do Rio de Janeiro, somente nós sabemos como enfrentar o crime organizado no nosso Estado, somos instituições com mais de 200 anos, dando nosso suor e sangue. Respeitamos as Leis e o Judiciário, e somos a última barreira para a Sociedade da barbárie.
Finalmente, faço um apelo a Sociedade, não fiquem indiferentes. defendam as Forças de Segurança, nós precisamos de vocês!
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