Filipe Luís e Léo Pereira comemoram o gol da classificação do Flamengo na LibertadoresGilvan de Souza / Flamengo
Publicado 29/05/2025 00:31
Filipe Luís viu a necessidade de ar calma aos jogadores do Flamengo no intervalo. Diante da pressão pela vitória contra um adversário que só se defendeu, o técnico considerou normal a ansiedade de seus jogadores e a dificuldade encontrada na difícil classificação para as oitavas de final da Libertadores, com a vitória por 1 a 0 sobre o Deportivo Táchira.
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"Claro que havia ansiedade, sempre vai existir, dentro da nossa casa, com a torcida que mais cobra. No futebol é mais fácil destruir que construir, destruíram (Táchira) bem as jogadas, não conseguimos criar chances claras. No intervalo, tentei nesse sentido tranquilizar", afirmou.
Em relação ao placar mínimo, mesmo com a necessidade de fazer mais gols para buscar o primeiro lugar do grupo C, o treinador vê a dificuldade de fazer gols como natural diante da postura do adversário. E chegou a citar a perda do título da Copa da Inglaterra pelo Manchester City, derrotado pelo Crystal Palace.
"Não existe um time que não tenha dificuldade de jogar contra um linha de cinco, seis, sete, às vezes os 10 na área. O Manchester City, que é um dos melhores do mundo, não conseguiu entrar (na área) contra o Crystal Palace. Temos que criar os mecanismos, as soluções para dar aos jogadores as chances para conseguir jogar. No final, o objetivo era ganhar e conseguimos", avaliou.
Filipe Luís espera que a difícil partida contra o pior time da Libertadores de 2025 - foi o único a não pontuar -, sirva de lição ao Flamengo para a sequência no mata-mata.
"Aprendizado que não tem jogo fácil na Libertadores. Todos os times são da parte de cima da tabela ou campeões em seus países. Até oitavas falta muito tempo. Cada jogo tem história diferente, até lá temos muito a percorrer", completou.
 
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