Carlo Ancelotti convocou os primeiros nomes para a seleção brasileiraMauro Pimentel / AFP
Outras respostas de Ancelotti
"É difícil falar, porque o Vini não tirou sua melhor versão. Se isso não aconteceu, vai acontecer, porque é um jogador extraordinário, trabalhador, lutador. A verdade é que o jogador brasileiro tem muito carinho pela sua seleção, e pode ser que isso afete um pouco a naturalidade do pensamento, no sentido de que, às vezes, se sente muita pressão para se sair bem. Isso pode ser que não permita se sair bem. Estou totalmente convencido de que o Vini, com a sua seleção, vai mostrar a sua versão".
Richarlison
"É verdade. Eu treinei o Richarlison no Everton. Não é que eu procure isso. Essa convocação sai de pensamento conjunto. Nós trabalhamos conjunto, olhamos os jogadores e pensamos neste momento, considerando todas as dificuldades e os jogadores que estão suspensos. Pensando nisso, logicamente, eu conheço a atitude do Richarlison e do Casemiro. Eles têm vantagem nesse sentido. Mas terei a oportunidade de conhecer todos".
União entre juventude e experiência
"Para fazer uma escolha, eu olho o aporte. Exemplo, Casemiro está aqui, porque ele merece estar aqui pelas suas qualidades. Entre as qualidades, estão experiência, conhecimento, liderança. Não significa que está este porque é jovem. O Estevão está aqui porque tem qualidade. Logicamente a conexão com jovens traz entusiasmo, motivação e vontade. Experiência traz conhecimento, leitura das situações, liderança. Em um time, tudo isso tem que se juntar. O Estevão pode ajudar o Casemiro com o seu entusiasmo. O Casemiro pode ajudar o Estevão na atitude, no compromisso. Sempre é uma questão de conexão."
Mau momento de Brasil e Itália
"O futebol tem gerações, épocas, e isso às vezes pode afetar. Pode afetar o resultado final. A Itália e o Brasil voltarão, no próximo ano, a ser competitivos, como sempre foram. A Itália melhorou muito. O Brasil sempre esteve no nível mais alto. O Brasil, quando teve time mais forte. Itália, quando ganhou. Brasil pode ter tido time mais forte, mas nem sempre foi capaz de conectar talento com sacrifício".
"A recepção foi espetacular. Eu tenho que agradecer, eu acho que somos parecidos. Os italianos não têm essa alegria, mas eu sim. Eu adoro essa atitude do povo brasileiro e nós sentimos em casa. Isso vai nos ajudar para tirar o melhor de nós neste trabalho. É um trabalho com responsabilidade, mas é um trabalho muito bonito. Treinamos a seleção nacional do Brasil. É algo muito forte para nós".
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